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Santuário São Geraldo: local de Peregrinação Jubilar

Ano jubilar terá início no dia 29 de Dezembro de 2024 e se encerrará no dia 28 de Dezembro de 2025.

Escrito por Pe. Luiz Cláudio Alves de Macedo, C.Ss.R.

21 DEZ 2024 - 12H54 (Atualizada em 28 JAN 2025 - 13H39)

O Santuário São Geraldo Majella, é um dos lugares designados, pelo Arcebispo Metropolitano como local de sagrada peregrinação e piedosa visita para que os fiéis da Arquidiocese de Sorocaba possam ter a possibilidade de obter a Indulgência Jubilar.

O Jubileu de 2025 – “Peregrinos da Esperança” – de 29 de dezembro de 2024 até o dia 28 de dezembro de 2025 é um tempo privilegiado de esperança e misericórdia, para se “descobrir como é ilimitada a misericórdia de Deus” através da Indulgência Jubilar que poderá ser obtida para si ou para as almas do Purgatório sob forma de sufrágio.

“A indulgência é uma graça jubilar” que poderá ser obtida através de três formas: a sagrada peregrinação aos lugares sagrados; a piedosa visita aos lugares sagrados e a prática de obras de misericórdia e de penitência.

Sagrada Peregrinação e Piedosa visita aos lugares sagrados

A sagrada peregrinação representa um elemento fundamental de todo o evento jubilar, por isso deve ser feita a pé́. Ela favorece muito a redescoberta do valor do silêncio, do esforço e da essencialidade. Dessa forma, ao agendar a sagrada peregrinação, o responsável irá indicar um itinerário para ser feito a pé. Evidentemente cada grupo de peregrinos terá́ a liberdade de fazer um itinerário mais longo.

A piedosa visita pode ser feita individualmente ou em grupo. É preciso dedicar um tempo mínimo de uma (01) hora de adoração eucarística e de meditação nos lugares sagrados indicados, concluindo com as orações do Pai-nosso, do Creio e com invocações a Nossa Senhora, Mãe de Deus.

Para agendar sua peregrinação ou obter informações sobre horários de celebrações ou atendimento de confissões no Santuário São Geraldo Majella, basta entrar em contato com a Secretaria do Santuário São Geraldo Majela.INFORMAÇÕES

O que é um jubileu?

“Jubileu” é o nome de um ano particular: parece derivar do instrumento que se usava para indicar o seu início; trata-se do yobel, o chifre do carneiro, cujo som anuncia o Dia da Expiação (Yom Kippur). Esta festa recorre a cada ano, mas assume um significado especial quando coincide com o início do ano jubilar. Encontramos uma primeira ideia disto na Bíblia: o ano jubilar tinha que ser convocada a cada 50 anos, já que era o ano “extra”, a mais, que se vivia cada sete semanas de anos (cf. Lv 25, 8-13). Ainda que fosse difícil de realizar, foi proposto como ocasião para restabelecer uma correta relação com Deus, entre as pessoas e com a criação, e implicava a remissão de dívidas, a restituição de terrenos arrendados e o repouso da terra.

Citando o profeta Isaías, o evangelho segundo Lucas descreve desta forma também a missão de Jesus: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu para anunciar a boa nova aos pobres. Enviou-me a proclamar a redenção aos cativos e a vista aos cegos, a restituir a liberdade aos oprimidos, a proclamar o ano da graça do Senhor” (Lc 4,18-19; cf. Is 61,1-2). Estas palavras de Jesus tornaram-se também ações de libertação e de conversão no quotidiano dos seus encontros e das suas relações.

Bonifácio VIII em 1300 proclamou o primeiro Jubileu, também chamado de “Ano Santo”, porque é um tempo no qual se experimenta que a santidade de Deus nos transforma. A sua frequência mudou ao longo do tempo: no início era a cada 100 anos; passou para 50 anos em 1343 com Clemente VI e para 25 em 1470 com Paulo II. Também há jubileus “extraordinários”: por exemplo, em 1933 Pio XI quis recordar o aniversário da Redenção e em 2015 o Papa Francisco proclamou o Ano da Misericórdia. A forma de celebrar estes anos também foi diferente: na sua origem, fazia-se a visita às Basílicas romanas de São Pedro e São Paulo, portanto uma peregrinação, mais tarde foram-se acrescentando outros sinais, como a Porta Santa. Ao participar no Ano Santo, vive-se a indulgência plenária. (Cf. www.iubilaeum2025.va)

O Jubileu Ordinário de 2025

“A esperança não decepciona.” Esta é a tradução de 'Spes non confundit', que toma o título da carta de Paulo aos Romanos, e que resume os objetivos que o Papa Francisco fixou, e estabeleceu, para a Igreja do futuro, que emergirá do Jubileu 2025. “Que o Jubileu seja uma oportunidade para todos reacenderem a esperança”, pede o Papa no início do seu escrito, no qual destaca que “a esperança cristã não engana nem desilude”. Uma esperança que “não cede às dificuldades: porque se baseia na fé e se alimenta da caridade”, desenvolvendo outra virtude: a “paciência”.


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