Destaques São Geraldo

São Geraldo Majella e a Pobreza

Inspiração para viver o seguimento de Cristo pobre e humilde.

Escrito por Santuário São Geraldo Majella

25 MAI 2025 - 15H20 (Atualizada em 25 MAI 2025 - 15H28)

Um aspecto muito importante na vida de um religioso consagrado é o voto de Pobreza. Como São Geraldo viveu o voto de Pobreza?

Sabemos que São Geraldo foi uma pessoa extremamente desapegada dos bens materiais. Ele era muito sensível à situação de pobreza em que viviam um grande número de pessoas na região em que ele morava. Geraldo, pode-se dizer, praticava um “Excesso de caridade”. Como ele era porteiro do convento, repartia com os pobres, a comida dos confrades, a ponto de causar problemas na comunidade.

Na sua vida pessoal, Geraldo se contentava com o mínimo possível, fazia rigorosos jejuns, seu hábito de religioso era velho e surrado pelo constante uso, suas roupas também. Não investia em si mesmo, em suas necessidades, que eram as últimas a serem atendidas, se possível. Para ele, o mais importante era que os pobres fossem atendidos.

Uma pessoa que entra no Seminário, aspirando à Vida Religiosa, pode vir de uma situação de pobreza, em que a família é pobre e luta para trazer para a mesa o pão de cada dia. Nesse sentido, Geraldo é um exemplo de desapego. Ele viveu sua Vida Religiosa com mais radicalidade e não buscou facilidades ou acomodação.

Olhando para a vida de São Geraldo, podemos nos inspirar para viver o seguimento de Cristo pobre e humilde. Jesus dizia a quem queria segui-lo: “As aves do céu têm ninhos e as raposas têm tocas, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça”

Jesus foi pobre e nunca desejou ser rico, quando poderia sê-lo. Poderia ser dono do mundo e não foi. Enquanto isso, em nossa sociedade, vemos pessoas lutando para ter sempre mais, não se contentando com o que possuem. Desejam ser as pessoas mais ricas do mundo. E o mundo do “Ter”, exalta essas pessoas gananciosas que não conhecem os limites do possuir.

Não podemos nos esquecer que as Sagradas Escrituras alertam para esse tipo de tentação: “Aí daqueles que ajuntam riquezas para si, mas não são ricas para Deus”. “De que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder sua alma?” Desse mundo não levaremos nada. Como viemos sem nada, também voltaremos sem nada. Na eternidade, importa o bem que fizemos aos outros. Nossas boas obras advogarão em nosso favor no dia do Julgamento. Ouviremos a voz de Jesus: “Estive com fome e me destes de comer, estive nú e me vestistes, estive doente e me visitastes, estive preso e fostes ver-me.”

Na eternidade não irão nos perguntar se quando vivemos aqui na terra, fomos pessoas importantes, pessoas de muitas posses, se tivemos diploma de doutores, se comemos com talheres de ouro em mesas fartas. Mas, seremos questionados se, quando por aqui estávamos, fomos solidários com quem passava por necessidades. Jesus dirá que aquele copo de água que demos a quem estava com sede, foi a ele que o demos.

Em São Geraldo a pobreza foi levada à sério! Ele de fato, se preocupou com quem era pobre e passava necessidades e procurou ajudar como pôde. Aprendamos com ele a não nos omitir e omitir ou criar desculpas para desencargo de consciência tornando-nos insensíveis aos sofrimentos do próximo.

Nesse aspecto, que São Geraldo seja para nós, fonte de inspiração e nos ajude na conversão de nossa frieza e indiferença às necessidades do próximo.

(Pe. José Gabriel Mariano, C.Ss.R. – Santuário São Geraldo Majella – Sorocaba - SP)



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